domingo, 19 de abril de 2015

Atividade proposta: Análise/comparação de diferentes formatos de textos.

Uma aula sobre credibilidade de diferentes formatos de textos. Será que não se pode confiar tanto em textos que não sejam de punho científico? Muitas vezes, lemos algo e já acreditamos na veracidade da informação transmitida, sem nem sequer checar a fonte, observar da onde vieram as informações e a veracidade advinda a partir dessas. Vamos aqui, analisar quatro diferentes tipos de textos e apontar a credibilidade transmitida um a um, dando uma nota geral de 0 a 10 para os mesmos.                  


Texto 01 por Josivelto Cardoso Pereira: Revista Viva, edição 546.

            Quem nunca parou um instante para olhar o horóscopo em um jornal ou revista que atire a primeira pedra. Mas, será que os astros influenciam mesmo o nosso destino e a nossa personalidade?  Muitos acreditam que não e outros acreditam que sim. O horóscopo tradicional se fundamenta numa lógica bastante simples: os seres humanos pertencem a um dos doze signos do zodíaco, de acordo com sua data de nascimento.
            Avaliar a credibilidade de uma previsão de signo é algo subjetivo e complexo, pois sempre dependerá se acredita ou não nelas. Assim, quanto mais as pessoas acreditam em astrologia, mais elas tendem a concordar com afirmações e o grau de confiança será elevado.
            Ao deparar-se com as previsões, divulgadas pela revista: Viva, que foi publicada no dia 10 de marco de 2010, na edição 546, percebe-se que a lógica astrológica é perfeitamente adaptável para cada leitor independente do signo que ele julga fazer parte. Além disso, pela forma como os horóscopos são escritos, qualquer pessoa que o leia com relativa imparcialidade pode perceber uma coincidência entre a previsão e algum aspecto da própria vida. Convém lembrar que, não se descobriu uma maneira de prever o futuro de nossas vidas.  Sendo assim, em se tratando de confiabilidade das previsões não há nenhuma, por isso atribuo nota zero! 

Nota: 0,0.




Texto 02 por Àrlei Fagundes de Souza: matéria online da revista pesquisa FAPESP.

            O jornalismo tem uma história repleta de revoluções, desde o surgimento dos primeiros jornais feitos de forma manual, até os sites jornalísticos desenvolvidos para a web. Assim também é com a sociedade, especialmente no modelo econômico vigente na atualidade. A busca por inovações e a imposição de falsas necessidades para que o sistema possa se manter são uns dos fatores que proporcionam o surgimento de novos dispositivos. Diante deste fato, o rumo que o jornalismo pode tomar começa a entrar em questão.


       

              A realidade digital faz parte do cotidiano das pessoas e a comunicação possui a necessidade de adequar-se a esta nova realidade. Numa matéria online da Revista Pesquisa FAPESP (revista voltada para a divulgação de resultados de cunho científico e tecnológico no Brasil) abre-se a discussão sobre os caminhos do jornalismo, a partir de diversos dados e entrevistas com vários profissionais ligados a área da comunicação, onde a necessidade de uma adaptação aos meios digitais se mostra extremamente fundamental, visto que a sociedade está consumindo cada vez mais este tipo de produto e deixando as “antigas” formas de comunicação em segundo plano. Portanto, o nível de credibilidade desta matéria é altíssimo, visto que existe base teórica e de dados para a sustentação desse pensamento.

NOTA: 10.0.




Texto 03 por Manuela Yasmin Scipioni: Revista: Prática Jurídica – ano Vl – Nº 62 –  31 de maio de 2007, página 27. Título: Maioridade Penal Contra ou a Favor?
Valter Xavier (Desembargador e Presidente do Instituto dos Magistrados do Distrito Federal)

            Comentário: Ao ler essa matéria, foi um pouco difícil analisá-la e dar uma nota, pois o assunto abordado “Maioridade Penal” é um tema muito atual em que está havendo vários debates sobre o mesmo.
Eis a questão: Contra ou a Favor?
            Estão dizendo que para solucionar os problemas de violência, abaixar a maioridade penal seria o ideal. Valter Xavier questiona isso, será mesmo que essa será a melhor solução? Juntar as crianças com adultos? Isso se resolverá? Ou dará um doutorado em criminalidade para os jovens? Essa matéria faz justamente esse questionamento. Há meu ver, ele está certo, porque concordo que a diminuição da maioridade penal não seria uma solução e sim escolas de qualidade, que deem um incentivo para que esses jovens queiram seguir o lado “bom”, sem mexer com a criminalidade. E caso venha se envolver com o lado “ruim”, que façam trabalhos voluntários, tratamentos psicológicos para que esse indivíduo se arrependa do que fez e que aniquile qualquer ideia em voltar para esse lado. Bem, só não dei nota dez porque essa matéria poderia ser melhor, colocando dados estatísticos, exemplos de acontecimentos em que o tratamento com o menor infrator tenha dado certo, entre outros.

Nota: 9,0.




Texto 04 por Taíne da Silva Rodrigues: A matéria escolhida para análise é de 08 de Junho de 2014. A COPA PRIMEIRA, da revista semanal "Mu!to" do grupo A TARDE .

            Texto de Tatiana Mendonça, abrange quatro páginas (20-24), muito bem montada a matéria conta com fotos da antiga Salvador da década de 50. (Fotos por: Fernando Vivas).
            Cheia de detalhes, e um prato cheio para quem aprecia a história do futebol e o que ele transmite, o texto traz todo o encantamento e veracidade exigidos para uma matéria voltada para acontecimentos da década de 50.
No ano passado quando foi lançada, vivíamos o período pré-Copa: ansiedade, manifestações, alegrias e nervosismo, todos os olhos voltados para o Brasil. A matéria relembra o mesmo período, só que há muitos anos atrás, em 1950, quando o Mundial também foi disputado aqui. Com linguagem objetiva, a matéria é direcionada principalmente á Salvador, aos costumes daquela época, e as reações da população diante dos jogos e da triste derrota da Seleção em que todos confiavam. A autora do texto, em cada parágrafo que segue, nos remete as cenas descritas, permite ao leitor acreditar naquilo que está escrito, pois é remetido a um passado distante, mas o qual parece estar diante dos olhos, graças a descrição muito bem elaborada do momento.
         

            Na era pré-televisão, o rádio era artigo de luxo, por isso, as pessoas se reuniam nas casas para ouvirem aos jogos, outros iam para os bares com os amigos (costumes ainda repetidos atualmente). A matéria ressalta também, a credibilidade dos noticiários daquela época, os costumes da população, e a tranquilidade e facilidade que era viver em Salvador. Com as fotos, a matéria fica ainda mais interessante.
            No entanto, o que fez com que minha nota para esta matéria fosse oito, foi a forma como os sentimentos dos personagens foram evidenciados no texto.
         O conteúdo me agrada bastante, mas, a maneira como está nítida a alegria das pessoas com a Copa no país e a dolorosa decepção do Mundial não conquistado, me chamaram atenção do início ao fim do texto. Acredito que o espaço direcionado para história dos jogadores baianos que disputaram o mundial, e pouco tempo depois encerraram as carreiras em times do estado, onde perderam o reconhecimento, e ainda as notícias da inauguração do estádio Octávio Mangabeira (Fonte Nova) que não recebeu jogos da Copa, deram mais credibilidade ao texto.
            A tristeza pela qual os personagens de 1950 passaram, foi a mesma que vivemos em 2014 "O que aconteceu foi apenas isto: tragédia. Tragédia dura, amarga, desesperadora. (...) Vimos a dor, sentimo-la também em toda sua plenitude" escreveu Roschild Moreira para o jornal A TARDE da época. A matéria de fatos antigos é mais recente do que se poderia imaginar quando foi escrita. Os sentimentos relacionados ao futebol nunca mudam, eles vão ganhando cada vez mais intensidade como mostra a matéria. Isso move o futebol, sentimentos nunca desaparecem. Mudam-se apenas os personagens, para que novas histórias e matérias tristes e alegres possam ser escritas, lidas e apreciadas.

Nota: 8,0.




Análise geral por: Leilane Cristina Sversuti, relação baseada em todas as notas dos textos acima.


            Temos neste contexto quatro diferentes tipos de textos, com conteúdos, teses, linguagens e argumentos diferenciados a partir de seus respectivos temas.
                O primeiro texto nos remete a crença por signos e sua representação por meio de horóscopo. É um tipo de leitura diária e entretenitiva. Eu uso dessa para passar o tempo, outras pessoas acreditam piamente em tudo que está sendo dito. Porém, sabe-se que o mapa astral que ali foi apresentado, é característico do senso comum, logo: é feito para falar de assuntos que agradam a todos, não tem por si só uma comprovação e certeza dos fatos. A linguagem utilizada nesta matéria é leve, e entendível podendo até ser passada com meio de gírias. Algo bem descontraído e informal. A nota zero dada por nosso colega Josivelto faz referência a justamente a falta de credibilidade do conteúdo oferecido por meio desta, já que não há como haver uma comprovação real dos fatos apresentados.
           O segundo texto, trata-se de uma matéria de uma revista científica digital, e diferentemente da análise acima, temos neste, um assunto que traz um leque de leitores que se interessam por esta área tecnológica. São leitores que buscam esses tópicos apontados pela revista, diferentemente do horóscopo: aonde grande parte dos leitores vai ao acaso. Outro ponto que se difere do demais, é que, neste há comprovação de tudo que se é abordado, toma temática utilizada tem por base uma fonte confiável.
            Por se tratar de um arquivo online, muitas pessoas desconfiam das fontes e da segurança que este transmite, porém, esse quadro está em declínio, uma vez que estamos numa era de adaptação. Logo, tudo será convertido para o meio digital, as grandes massas terão de dar um ponto a mais de confiança para estes meios. Todos esses prós justificam a nota dez eleita pela análise.
             A terceira temática é atual e polêmica, a data da revista de 2007 nos remete que ainda hoje discutimos maioridade penal: um tema difícil de ser discutido, pois abrange muitas questões. Por ser um texto jurídico, poderia ser menos acessível à compreensão imediata, porem, não é o caso deste que usa linguagem simplificada e objetiva. O autor nos faz refletir – prós e contras – rodeados dentro dessa temática, e ele atua no discurso muito bem, nos influenciando a adotar a vertente do seu ponto de vista, isso quando, não se tem de antemão uma opinião já formada pelo assunto. O texto tem credibilidade e estrutura, e se vale da nota nove recebida.
            O quatro e último texto tem novamente um público específico: esportivo. Aborda sobre a copa e sensações. É um texto que tem sua carga informativa, contribui de certa forma no nosso pensar, quando nos remete a refletir sobre a mesma sensação sentida antes e novamente: de derrota. Onde as mesmas palavras uma vez ditas para outro caso, se enquadram perfeitamente na situação da copa última copa ocorrida em 2014. O autor se justifica dessa afirmação ao dizer: A matéria de fatos antigos é mais recente do que se poderia imaginar quando foi escrita. Os sentimentos relacionados ao futebol nunca mudam, eles vão ganhando cada vez mais intensidade como mostra a matéria. Isso move o futebol, sentimentos nunca desaparecem. Mudam-se apenas os personagens, para que novas histórias e matérias tristes e alegres possam ser escritas, lidas e apreciadas (Roschild Moreira para o jornal A TARDE).
           Se embasando nestes quatro diferentes tipos de textos que têm seu peso em relação às notas. Acredito que a credibilidade mais alta se dá pelos que apresentam confirmação dos fatos discutidos: seja o de punho jurídico: maioridade penal, o da revista científica digital, e o que reflete sobre aspectos das emoções dentro do âmbito futebolístico. Todos estes têm um público definido, que se lê sobre de livre e espontânea vontade, porque se interessam no tema apresentado, acreditando então na credibilidade oferecida por estes.
              Já o texto de horóscopo apesar de ser uma leitura entretenitiva, não traz certeza do que se afirma, logo não tem tanta credibilidade.




domingo, 15 de março de 2015

Pesquisa & Ciência


● O que é pesquisa?

● O que é ciência?

Estas foram às perguntas iniciais da nossa primeira aula de Metodologia Científica. Para responder, me baseei num conhecimento meu, que acredito ser do mesmo pensamento de alguns de meus colegas. Procurei ser objetiva, logo, respondi o que de imediato me veio à mente.

Pesquisa: Ato de buscar conhecimento para responder nossas dúvidas a partir de determinado assunto.

Ciência: Estudo sobre a vida, bem como sobre tudo e todos os objetos que nos rodeiam.

Após essa fase: Pergunta – Resposta, o professor Maheu, começou a discutir o tema em classe. O debate foi interessantíssimo, e nos fez refletir sobre uma infinidade de outras temáticas relacionadas direta/indiretamente aos temas iniciais.

Chegamos a conclusões de que a pesquisa em si não produz novos conhecimentos, apenas sana as dúvidas temporariamente. Sendo o conhecimento diferente de informação, pois, nem toda informação é conhecimento. Já o conhecimento sim, este é em sua totalidade uma fonte de informações.

Ao falar sobre conceito de estudo da ciência, notamos que esta, não está empregada em alguns aspectos, por exemplo: se difere do senso comum, que é uma ideia generalizada sobre diversos assuntos da vida cotidiana.

O estudo da ciência também, não pode ser considerado matemática, já que a mesma trabalha com a razão e foi feita a partir de objetos criados por estudos lógicos do homem, diferente da criação do universo que até hoje não se sabe nada além de teorias sobre tal existência.

Outro aspecto que se difere é a religião que prega uma fé centrada em Deus, oposta totalmente da ideia de criação do evolucionismo pregado da ciência. As tradições/crenças agregadas indiretamente no senso comum também não podem ser consideradas estudos da ciência, pois são valores humanitários, culturas, não estudadas pela ciência.
A filosofia é outro aspecto que não pode ser considerado advindo do estudo da ciência, pois esta é a mãe da ciência, e de todos os estudos. A ciência nasceu a partir da mesma. Sendo assim, a filosofia não está dentro da ciência, mas a ciência está intrínseca dentro da filosofia.


A partir da estipulação desta ideia acima do que é e não é estudo da ciência, já não posso mais afirmar que a ciência é um estudo sobre todas as coisas no geral, mas sim, um estudo voltado para a criação de novas teorias baseadas em fatos, que procuram comprovar e legitimar tais teorias, sendo estas novas ou já existentes. 

E ufa, acabou! Essa aula foi isso, sem mais delongas beijocas à todos (as) e que venham as notícias!

quinta-feira, 5 de março de 2015

Primeiro post... Clichê, eu sei.

Bom, logo em plena segunda aula de Metodologia Científica o professor canadense, de nome nada discreto Eric Maheu (pronunciado como Ériqui Maú, ou Érico, sem o "O" final -como o mesmo exemplificou-. Nome nada diferente? Também acho!) discursa sobre a proposta de avaliação para TOOODA a nota da matéria naquela primeira instância.e sua proposta foi a da criação de um blog.

Quase como um diário, só que com postagens não diárias, e sim "semanárias" de acordo nossas aulas e a nossa aprendizagem geral, trazendo reflexão/associação sobre os temas debatidos em sala de aula.

Achei a proposta interessante, e pretendo segui-la fielmente com a exposição mais sincera de minhas ideias e opiniões a respeito de tudo que achar interessante e pertinente. Ou melhor: tudo que for digno da atenção e de relevância para os leitores, que me acompanharão nesta trajetória do saber há há há, Não riu? Nem eu! 
  Enfim, Espero instigá-los nessa “aventura”. Sem mais delongas beijocas à todos (as) e que venham as notícias!